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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Viagem abril e maio/2009

Nesta viagem, o objetivo era ir ao encontro do Grupo Rodamundo em Timbó-SC. Como tínhamos mais alguns dias, fomos à Curitiba-PR, Guaratuba-PR, Pomerode-SC, participamos do encontro e depois fomos à Piratuba-SC.  Foram 17 dias (de 23 de abril à 09 de maio), com 1.970km percorridos.
abril maio 2009
A partir desta viagem, passamos a registrar todas as  despesas, todas mesmo (combustível, supermercado, diárias de camping, camisetas e presentes, sorvetes e almoços ou jantares, ônibus, táxi, gorjetas, cafezinhos, pedágios,  pneus, lavanderia, peças, etc.). Enfim, absolutamente tudo que se gasta na viagem, desde a saída de casa até a chegada.  Nesta, gastamos R$1.628,80, que dividido pelo número de dias (17) corresponde a R$ 95,80 por dia.  Ou ainda, se dividirmos por km rodados, serão R$0,82 por km.  Tais registros servem como referenciais para outras viagens.
Saímos de casa com céu nublado, o que torna a estrada mais fresca. Passamos por 06 pedágios (R$78,20); e chegamos na Colônia Witmarsum, (que estava com temperatura bem mais baixa do que em Toledo). Lá procuramos pela pousada Siebert, que já haviam nos recebido bem anteriormente. Novamente, a recepção foi muito gentil (Sra. Carmem). Tomamos um bom banho, jantamos e fomos descansar.
016 Witmarsum

Dados sobre a Colônia Witmarsum:
“(…) formada em julho de 1951, no Município de Palmeira, resultou de um movimento colonizador espontâneo, realizado por reimigrantes menonitas (membros de uma seita religiosa protestante, surgida no século XVI na Europa, fundamentada na religião e no trabalho) que, anteriormente, se haviam estabelecido em Santa Catarina. Ocupa uma área de 7800 hectares e compreende cinco núcleos de povoamento, dispostos em torno de um centro administrativo comercial e social situado na sede da antiga Fazenda Cancela. A Colônia foi organizada no sistema de vida comunitária e de terras comunais, porém atualmente, as propriedades são individuais, com lotes rurais de 50 hectares, em média. Sua base econômica reside na agropecuária, desenvolvida sobretudo no setor da pecuária leiteira.”
017 Witmarsum

É um lugar muito tranquilo, ótimo para descansar, possui várias pousadas, boa comida. Destaco um docinho delicioso chamado Trouxinha, que é uma massa neste formato, com recheio de maçã, açúcar e ruibarbo. Compra-se na feirinha aos sábados, pela manhã.
No dia seguinte, fomos para São José dos Pinhais-PR, visitar um amigo. Muito trânsito na estrada, conseguimos estacionar em local seguro. Fomos de ônibus passear no centro da cidade.  No outro dia fomos de ônibus até Curitiba, caminhamos pelo centro, lanchamos na Confeitaria das Famílias; almoçamos com o amigo Marco Antonio de Napoli, no restaurante Taisho (comida japonesa, livre ou por kg, bem variado). À tarde ele nos levou para conhecermos a empresa de massas de sua esposa (Graci), a Pasta Ducale  (nome oriundo do Palácio Ducale de Veneza, terra natal de seus pais), que faz massas tipo italianas (macarrão, lasanha e outros), uma delícia (Rua Augusto Stresser, 322, Curitiba-PR).
No domingo, iríamos na feira do Largo da Ordem, mas a viagem de ônibus do dia anterior cansou e demorou demais. Decidimos por seguir para Guaratuba, onde há um camping mais estruturado (AVM).  Chegamos ao camping e, para nossa surpresa estava fechado.  Almoçamos no restaurante Casa Rosada (por kg), boa comida e variada.  Passeamos na cidade, caminhamos na praia. Pelas 17h voltamos ao camping e a atendente nos informou que  estavam de férias (camping fechado), mas que poderíamos ficar (já que eramos apenas dois e não usaríamos as demais instalações).
Ficamos  dois dias em Guaratuba, passeando, caminhando na praia. Visitamos Itapoá-SC, que nos surpreendeu pela sua extensão (32 km de uma ponta a outra da cidade).  Fomos ao trapiche, e verificamos que está sendo construído um moderno porto, o qual  (segundo informações de moradores da cidade ali presentes)  geraria vários problemas para a cidade: o porto afetaria o bioma marinho do local e entorno, poluindo as praias, o que alteraria o afluxo turístico.  Ouvimos ainda que seriam atividades correlatas não podem conviver, em decorrência da diferenças de cultura, comércio, pessoas, serviços e necessidades conflitantes.  Esperamos que as belezas naturais, a qualidade da preservação ambiental e a patente hospitalidade turística do  município sejam mantidas.
023 Itapoá 
Seguimos nossa viagem, passamos por Jaraguá do Sul-SC, onde visitamos o Museu da WEG (empresa que atualmente tem 15 mil funcionários !). Mostra sua história, desde a formação da empresa, evolução das peças e máquinas produzidas. Ideal para os que gostam da história do desenvolvimento mecânico (e de museu), como nós.

032 Weg Jaraguá
037 Weg Jaraguá



Passeamos mais um pouco, lanchamos e depois fomos para Pomerode-SC.  Lá iríamos visitar nosso grande amigo Sr. Egon Tiedt, que também possuía um museu com peças  maravilhosas.  Ao chegarmos ao portal da cidade, tivemos a triste notícia de que ele havia falecido no mês de fevereiro. Mas as peças de seu acervo estavam expostas no Museu Pomerano (perto do zoológico).  Visitamos o museu, e depois fomos conversar com sua esposa (D. Irena), ainda abalada pelo súbito falecimento do marido. Esperamos ter dado um pouco de ânimo para ela.   Não esquecemos de D. Irena, porque há uns três anos, quando os visitamos,  estava fazendo pão com fermento caseiro, assado no forno de barro (construído pelo Sr. Egon). Nunca antes (nem depois) comemos pão tão saboroso.
040 Pomerode
055 Pomerode

Depois deste descontentamento, decidimos ir para Timbó, tentar ficar num bom lugar para o encontro do grupo Rodamundo. Andamos e perguntamos muito para encontrar o Jardim Botânico, e lá já haviam uns 10 mhomes estacionados. Ficamos perto do Anselmo e Lucimara (de Penha-SC, mhome Vogue), que conhecemos nesta viagem e descobrimos que temos muitas afinidades.
No outro dia chegaram os demais integrantes de nosso pequeno grupo G7: Heinz e Elrita, Jaime e Vera, Nildo e Silvia, Mauro e Silvana, Egon e Ilze, Edson e Nelcy, Luiz e Tina. Como já citei na viagem de dezembro de 2009; o nosso grupo G7 é um encontro de amigos, proprietários de mhome com comprimento de até 7 metros, que obrigatoriamente fazem parte do Rodamundo e aceitos pelos membros desta nossa pequena “irmandade”. Todos os integrantes são pessoas maravilhosas, verdadeiros irmãos, que não se escolheram por obrigação, mas pela satisfação e livre vontade de estarem juntos.
Passeamos, caminhamos bastante pelo parque,  bastante arborizado, oxigenado, um lugar que dá aquela vontade de ficar mais tempo, ler um bom livro, aproveitar ao máximo.
  061 Timbó
No dia primeiro de maio, era aniversário do Nildo e fizemos um belo almoço coletivo (cada um ofertou, fez um pouquinho e logo concluimos um belo almoço). É muito bom reunir os amigos, poder conversar, produzir esta alegria em  todos.
069 Timbó
Ficamos até o dia 03 de maio, quando logo após o almoço, seguimos viagem.
059 Timbó


Queríamos chegar em Piratuba-SC, mas havia muito trânsito. Paramos em Capinzal-SC, embora perto, já estava escuro e, para chegarmos em Piratuba, a estrada tem curvas que não revelam bem a intensidade do perigo.
No dia seguinte, saímos para procurar uma lâmpada do farol, cuja existente (não original), adquirida meses antes num posto de combustível, havia queimado e derretido parte do bulbo! E agora, uma dica  e alerta muito importante aos usuários de mhome (ou de automóveis): quando comprarem lâmpadas de farol, não se submetam à grande diferença de preço, cujas falsificadas podem custar um quarto do valor. Um amigo, conhecedor do assunto, nos informou (e assustou até) para comprarmos Philips, originais; pois as de segunda linha ou ditas  “importadas”,  podem derreter, estourar e comprometer todo o bloco óptico do farol.  
Piratuba estava bem tranquilo, havia 04 mhomes. Conhecemos o Humberto e Nair (mhome Iveco, de Caxias do Sul).  Usufruimos das “coisas” de Piratuba: passeios, caminhada, piscina, camisetas…    Ficamos lá 04 dias e seguimos viagem. Fomos pela BR282 até São José do Cedro-SC. Pernoitamos lá para irmos à Argentina (Bernardo de Irigoyen, comprar uns bons vinhos) na manhã seguinte e, pelas 16h do mesmo dia chegamos em casa.
Esta viagem foi agradável, não choveu a ponto de atrapalhar os passeios, conhecemos pessoas maravilhosas, estreitamos ainda mais nossas amizades, conhecemos lugares lindos, provamos comidas e sabores deliciosos. Que o Criador permita que tenhamos mais viagens assim e que em breve nos reunamos com nossos queridos amigos. 
DSC01266
                                    Abraços e até breve…

2 comentários:

Grupo G5 disse...

Cara Sandra e Darlou.
Parabéns pelo relato de sua aventura, muito interessante e explicativo, dá vontade de viajar. Gostaria apenas de fazer um comentário a respeito do que foi escrito sobre Itapoá que ao invés de destacar as belezas naturais e a qualidade da preservação ambiental do município foi apontado questoes pré-concituosas sobre o futuro porto. Note que ó porto de Itapoá está a mais de 15 km do centro da cidade. Em São Francisco em frente há um porto há mais de 50 anos e a baía da babitonga é uma das menos poluídas. Itajaí tem seu porto muito mais perto de Camboriu que Itapoá. Sem falar o porto do Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Fortaleza ( este entre a praia central e praia do futuro pont numero 1), Miami, Nova Yorque, Singapura e tantos outros ao redor do mundo que não influenciam em seu desenvolvimento. Outro ponto´, Itapoá deve ser uma das pouquíssimas cidades com prostituição zero porque temos um comandante da Polícia Militar que combate e não permite seu crescimento. Quanto ao desemprego Itapoá está carente de praticamento todo tipo de mão de obra. Nossa economia "turística" é uma economia veranista que fazia com que o povo sofrese de abril a setembro a escasez de consumidores. Além de outros pontos que gostaria de destacar. Reforço que não quero criticar sua viagem mas sim lembrar que mostar um ponto superficial e especulativo com visão negativa de uma cidade e publicar na internet não beneficia ninguém, grande abraç e parabéns por suas aventuras

Sandra disse...

Caro Henrique:
Agradecemos pelo vosso importante comentário, que demonstra conhecimento e devotamento à cidade de Itapoá. Suas meritórias ponderações põem termo às informações anteriores citadas pelo cidadão (dizia-se edil) e propiciaram alterações no texto. Seja sempre benvindo.