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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Viagem dezembro/2011 e janeiro/2012 (FINAL)

Olá! Postamos agora a parte final de nossa viagem:

Nas Termas de Arapey (Uruguay), o final de semana foi bastante agitado e barulhento. No domingo, desde cedo, começou a chegar gente, de toda forma possível (carro, moto, bicicleta, ônibus, caminhão,.. até em trailer para cavalos). O barulho era quase insuportável. Nosso vizinho suíço foi embora:

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À tarde levamos as cadeiras para perto da piscina coberta, em silêncio, sombra e uma leve brisa, onde ficamos lendo por algumas horas.

Na segunda-feira o camping ficou quase vazio. Alguns barulhos ainda ocorriam, mas a administração e a Polícia tem agido rapidamente (se não reclamar, fazem nada...).

Fizemos algumas comidinhas saborosas: churrasco; bruschettas (receita da prima Suzy), tudo na churrasqueirinha de fogão. Pedimos uma merluza com fritas no restaurante Paradise.

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Muitíssimo calor, não lembramos de termos viajado ou acampado com tal calor. Conseguíamos ir às piscinas pela manhã (até às 9h) ou após as 20h. Ficamos mais dois dias e decidimos iniciar o retorno para o Brasil.

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Analisamos algumas estradas, pedimos informações, e a rota que pode ser usada sem receio é a de Bella Unión – Barra do Quaraí. As demais estão com buracos ou estavam em obras e agora com crateras.

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Chegamos em Uruguaiana as 11:30h, e fomos direto no supermercado Big, comprar comidas prontas e almoçar no mhome. Abastecemos e seguimos pela BR-290, que está em bom estado de conservação, com muitos carros argentinos indo e vindo.

Repentinamente ouvimos um barulho estranho e forte: dois jatos da FAB nos sobrevoaram fazendo manobras! (primeira surpresa).

Com o calor aumentando, pensávamos onde poderíamos parar e descansar um pouco.

Então ocorrem aquelas “iluminações divinas”, ou “uma janela se abre”, e acontecem fatos que apenas as pessoas que já receberam estes “sinais” sabem identificar.

Quando estávamos a uns quinhentos metros do trevo de Alegrete-RS outra surpresa: vimos DOIS motor-homes entrando na cidade, em sentido contrário! Não tivemos dúvida, entramos atrás deles! Talvez pudessem informar onde descansar ou até pernoitar.

Daí a terceira surpresa do dia: Eram nossos colegas de Curitiba (Só Trailer): Célia e Douglas (mhome F-4000); Mariene e Pedro Ivo (mhome Itapuã). Estes, chegando em Alegrete para o evento em que seu filho (Coronel) assumiria o posto de comandante.

Recebemos o convite tentador de pernoitar com eles e decidimos ficar. Entramos na Vila Militar (segurança total), estacionamos e esperamos o calor diminuir, algo que aconteceu após as 21h...

Nas conversas de toldo, que se fala de tudo e de todos, descobrimos mais proximidades: os pais de Dan e Mariene, já falecidos, atuaram na mesma época e com função semelhante no Exército, devem ter feito curso de formação juntos... Mundo pequeno este de mhome, não é?

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Apesar do calor conseguimos descansar bem, e resolvemos sair cedo. Fizemos uma breve parada em Rosário do Sul e continuamos seguindo para Santa Maria. Curiosamente, o nosso GPS não encontrou Santa Maria-RS e foi bem complicado de nos “acharmos” na cidade.

Chegamos as 11h, telefonamos para os colegas Dioclecio e Beatriz (mhome Itapoã), e tivemos sorte: já haviam retornado do litoral. Com algumas dicas telefônicas conseguimos chegar à casa deles.

Conversamos, colocamos assuntos em dia, estacionamos o mhome, montamos quebra-cabeça; à tardinha, chegaram os filhos e netos e fizeram um gostoso churrasco.

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No dia seguinte, lavei camisetas, e fiquei surpresa ao ver que o sabão em barra (no baú do mhome): estava derretido!, tal foi o calor dos últimos dias... Almoçamos no restaurante de Sest/Senat – Via Gastronômica, por kg, muito saboroso. A tarde, todos continuamos a montagem do quebra-cabeças (1.000 peças) e uma leve chuva refrescou um pouco.

No sábado saímos cedo, paramos para abastecer do posto Maxi (ao lado do Maxi Atacado), combustível, atendimento e preço muito bons.

Paramos para almoçar em Panambi-RS, e após analisar mapas, rumamos para Passo Fundo. No caminho uma chuvarada nos pegou,  com vento e algum granizo fino.

A chegada em Passo Fundo foi um pouco conturbada: algumas ruas estavam interrompidas, o que causou um grande e confuso congestionamento na avenida central. Após muita paciência e tentativas, conseguimos chegar na Igreja Luterana (IECLB).

O Pastor José Manoel nos atendeu e, após apresentarmos nossas “credenciais” de luteranos e autorizações da diretoria (via telefone),  conseguimos estacionar, com pequena doação para a igreja.

Tomamos um banho e a chuva que começava a cair ajudou a refrescar. Telefonamos para prima Elaine, que nos levou até sua casa, conversamos, comemos uma pizza e voltamos para mhome.

Dia seguinte, após o culto matutino, fomos até a casa do Miguel e Marinete para conversarmos sobre antiguidades. Serviram um saboroso almoço (o regime já era...), apreciamos um bom espumante, e depois voltamos para mhome, para seguirmos viagem.

Abastecemos no posto Escola Branca (combustível e preço muito bons). Pensamos em ficar em Erechim-RS, mas a estrada estava com pouco movimento e, como escurece tarde, fomos até Piratuba-SC, onde tínhamos a certeza do camping.

A noite foi até tranqüila. Pela manhã fizemos aquela faxina no mhome, colocamos algumas coisas no sol, degelamos geladeira. Para o almoço, fiz macarrão e molho com a Carne de Sol (dessalgada e desfiada) da Vapza, que não precisou de sal adicional.

Mais tarde fomos na padaria SüdAndre comer um gostoso bolo, tomar um ótimo cafezinho com a Miriam. Voltamos para o mhome e fomos nas banheiras individuais. Com muito público evitamos utilizar as piscinas.

Ficamos mais um dia e seguimos viagem. Paramos no Posto Mime (antes de Concórdia-SC), e fica a dica: cuidado com o troco, confira sempre! A moça do caixa novamente digitou errado (já ocorreu na viagem anterior) e Dan precisou comprovar que ela não havia devolvido o troco corretamente (imaginamos que não fez por dolo, mas fez).

Continuamos seguindo para o norte. Almoçamos em Xanxerê no supermercado Badotti, acessamos internet e às 14h saímos. Muito trânsito de caminhões e carros neste trecho.

Em Vitorino-PR, fizemos a troca de óleo do Iveco (Concessionária Possoli)e pernoitamos em Francisco Beltrão-PR. No dia seguinte, chegamos em casa.

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Foram 61 dias de viagem, dos quais apenas 09 no Uruguay. Rodamos 4.677 km (3.777km no Brasil e 900km no Uruguay).  Uma viagem bastante econômica, apenas R$ 97,00/dia; consideramos tudo, desde a saída de casa até o retorno (combustível, pedágios, alimentação, restaurantes, camping, sorvetes, lavanderia, manutenção, presentes, etc.).

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Não incluimos a despesa pela troca do compressor da geladeira, pois não é exclusivo desta viagem. Queremos ressaltar o bom funcionamento da geladeira com o compressor Danfoss, instalado pela Refrináutica – Porto Alegre.  Apesar do calor intenso que suportamos; alguns dias com 42ºC na sombra, ela resfriou e gelou  muito bem. Agradecemos aos colegas Paulo e Vanda pela ótima dica e ao Arthur (Refrináutica) pelo elogiável trabalho. 

Como fazemos sempre, queremos agradecer e lembrar de algumas pessoas especiais:

- Aos queridos companheiros do G7, já estamos com saudade de nossos encontros, tomara que possamos em breve nos reunir novamente;

- Danilo e Anastácia (Concórdia), Heinz e Elrita (Rio do Sul), Wilson e Dorli (Indaial), Paulo e Vanda (Porto Alegre), Pedro Ribeiro e Bia (Gramado), Mariene e Pedro Ivo (Curitiba/Alegrete), Célia e Douglas (Curitiba/Alegrete), Dioclecio e Beatriz (Santa Maria), Elaine e Elemar (Passo Fundo), Miguel e Marinete (Passo Fundo),…   Agradecemos pela acolhida, receptividade, bate-papo, auxílio, comidinhas, atenção;

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- Luiz Tostes e Luiza, que Deus continue iluminando vossos caminhos, que os mantenham com a disposição e alegria para viajarem sempre e que consigamos retribuir toda atenção que nos ofereceram;

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- Suzy e Kau, vocês sabem que moram em nosso coração, esperamos que em breve venham nos visitar, ou nós iremos de novo! ;

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- A todos os que nos atenderam e/ou receberam bem: Camping Gramado, Camping Lagoamar em Garopaba, Camping Molhes da Barra em Laguna, Camping Termas do Gravatal, Camping Thermas de Arapey, Camping de Guaviyu, Camping Termas de Piratuba, Iate Clube Guaíba, Restaurante Olimpya (Canela-RS), e tantos outros;

- A Deus, que sempre nos conduziu pelos melhores caminhos e apresentou pessoas agradáveis e roteiros lindos. Nesta viagem, ainda mais presente, Êle nos mostrou até os dias e locais para seguir, sair logo ou ficar mais um pouco.. .

Estamos planejando alguns roteiros e destinos novos. Que em breve possamos viajar novamente e contar à vocês nossos passeios e dicas.

Abraços e Até logo!

San&Dan

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Viagem dezembro/2011 e janeiro/2012 (parte 4)

Olá! Relatamos mais um trecho de nossa viagem de final de ano (e início de 2012).

Em Gramado-RS, o primeiro dia de 2012 começou com neblina, frio, garoa. O Pedro e a Bia vieram nos visitar, são muito simpáticos. O clima não era convidativo para sair, mas Luiz e Luiza nos “intimaram” para uma caminhada e almoço no centro da cidade, a uns 2km.

Colocamos os “Anorak” (casacos impermeáveis) e fomos. Muitos restaurantes e bares fechados, mas encontramos um, ao lado do cinema: Restaurante Sbornea’s; comida em kg, muito variada e deliciosa. Comemos sobremesa no Chocolates Caracol, tomamos café e acessamos internet na Livraria Sucellus.

Esperamos pela Parada de Natal, marcada para as 16h, mas desviaram por uma rua lateral, longe do local de costume, onde mais de 200 pessoas esperavam ansiosas. Muitos foram reclamar na “Informações Turísticas” e a resposta era a mesma: “Não sei porque mudaram, estou tão surpresa quanto vocês”.

Voltamos a pé para o camping, o sol e calor nos fizeram tiram os casacos. Descansamos e mais tarde fomos nos despedir do Pedro, que iria sair cedo no dia seguinte, para Porto Alegre.   Combinamos por telefone com o Arthur (Refrináutica - Porto Alegre) a troca do compressor da geladeira para o dia seguinte.

Deus nos brindou com uma linda terça-feira: céu azul, sol, friozinho. Soubemos que em algumas cidades de Santa Catarina a temperatura baixou muito e … formou geada, em pleno verão! Surpreendentemente, dezenas de outras cidades do Rio Grande do Sul decretam estado de emergência por calor e estiagem...

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Seguimos para Porto Alegre (150km) por Taquara, e um pouco adiante da cidade encontramos a loja do Sr. Siegfried e de sua filha Vera (antiguidades e artesanatos). Conversamos um pouco, vimos as peças, e depois seguimos nossa viagem.

Curiosamente, o acesso à Porto Alegre e as ruas no entorno do centro estavam livres, com poucos carros circulando. Atravessamos a cidade e estacionamos no Supermercado Nacional, onde almoçamos, para depois irmos à casa dos amigos Paulo e Vanda, na aprazível “Vila Assunção”, margem do Guaíba. 

Após a chegada do Arthur, levamos o mhome até o Iate Clube Guaíba, para realizar a troca do compressor da geladeira. Após contato com a secretaria do clube (Sra. Carmem), ela gentilmente  permitiu que ficássemos estacionados, pernoitando no mhome, enquanto estivessem fazendo o serviço.

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Dia de muito calor, o Arthur retirou e levou a geladeira para sua oficina e o eletricista começou a realizar as ligações elétricas. O serviço realizado pela Refrináutica (www.refrinautica.com.br)   incluiu a  adaptação de um compressor Danfoss (Alemão)  com sistema automático de alimentação, seja corrente contínua ou alternada (12V; 24V; 110V ou 220V) sem necessidade de comutador, transformador ou conversor; bem como a consequente troca de gás em nossa Consul 120L (antes 110V).  Por medida de segurança, solicitamos a instalação de um interruptor, fusível, relê de proteção (12V) e um disjuntor duplo para a corrente alternada (110 V; 220V). 

Toda a instalação elétrica foi acomodada na “gaveta” do painel de comando já existente em nosso mhome. 

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À noite, Paulo nos levou para jantar em sua casa; uma deliciosa comida alemã: “salsichas tipo bock, chucrute, batatas cozidas, saladas, e uma cervejinha gelada....”.

Embora uma noite bem tranqüila, nossa “ansiedade” não permitiu dormimos direito.  No dia seguinte, às 10h, Arthur trouxe a geladeira, terminou as instalações e a recolocamos.   Este sistema tem sido utilizado já  há algum tempo, com sucesso, em barcos.  O equipamento é importado da Alemanha (matriz na Dinamarca), portanto, para sua instalação foi necessário um suficiente agendamento prévio. 

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Paulo e Vanda nos convidaram para o almoço no restaurante do Clube Jangadeiros, comida saborosa. Depois nos deixaram no Shopping Barra Sul, onde nos despedimos (sairiam para a Argentina no dia seguinte, com o seu mhome).

No shopping compramos livros, tênis, CDs, frios para a geladeira,…. Após o lanche, em função do forte calor, fomos de táxi até o Iate Clube.

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Com a geladeira funcionando, agradecemos pela gentileza da Sra. Carmem (Iate Clube) e deixamos Porto Alegre, seguindo em direção ao Sul. Novamente muita sorte na saída: trânsito livre ao atravessar Porto Alegre.

As 12:30h chegamos no Posto das Cucas (perto de Sertão Santana-RS), resolvemos telefonar para os primos Suzy e Kau e, para nossa surpresa, estavam em casa.  Estrada natural, costeletas e muita poeira, 18km à média de 18km/h (!) eu fui dirigindo em uma hora de tensão.

Estacionamos em nosso tradicional “lugarzinho” em seu amplo e belo terreno. Conversamos, atualizamos as novidades e causos. À tardinha fomos para Sentinela do Sul (antiga Vila Vasconcelos), conversar com a Sra. Leolinda Boeira Roedel (89 anos), que conheceu os antepassados do Dan (avô, pai, tios) e da prima Suzy (mãe e pai). Ficamos umas 2 horas com ela, que contou algumas histórias, falou de sua ligação e apreço por todos.

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À noite, Kau fez um delicioso risoto com lingüiça picada. Vimos e mostramos fotos, conversamos, falaram sobre a recente viagem à Itália (uma beleza).

No dia seguinte, aproveitei para lavar as roupas e colocar tapetes e travesseiros ao sol. Nosso “cozinheiro-mor” Kau fez um almoço caseiro muito saboroso: arroz, feijão, bistecas (chuleta) e saladas.

Após as 20h Suzy e Kau saíram para um compromisso agendado e nós ficamos “cuidando” da casa. Como era dia de Reis, havia folia na cidade: cantoria e visita às casas, como antigamente entre os lusos.

No sábado, após algumas tarefas domésticas, almoçamos o prato mais esperado e característico da cidade: churrasco de carne moída! Feito com carne um pouco mais gorda, alguns temperos e colocada em espeto de pau (quadrado). Algumas saladas completaram nosso almoço. Para nossa sobremesa, fiz canjica amarela Vapza (com leite condensado e côco ralado).  Irresistíveis delícias!

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Visitamos a querida “Vó Vita” (mãe do Kau), que nos presenteou com deliciosos biscoitos confeitados e geléia de pêra, que ela mesma prepara, com muito carinho.    

Na segunda feira, saímos logo após o café da manhã, para rodar o máximo possível antes do calor extremo que previam para a tarde.

Dan dirigiu até Camaquã, depois eu fui até Pelotas, onde chegamos às 12h com calor sufocante. Estacionamos no Atacadão (auto serviço), lanchamos e compramos algumas coisinhas faltantes. Às 13:35h seguimos para Jaguarão, onde chegamos às 15:30h.

Fizemos o seguro internacional (Carta Verde) na empresa Retimex (Rua Uruguai, 640; rua principal de acesso à ponte), por R$ 100,05 pelo período de 15 dias. Ótimo, cordial e rápido atendimento, indicado para todos os interessados em atravessar aquela fronteira. 

Após rodar 364km no dia, pernoitamos no camping da “Asociacion de Rentistas” em Laguna Merin (UY), PU$ 400/dia (R$ 39,00).  No camping municipal (ao lado) as condições de higiene não estavam muito boas, e o atendente nos pediu R$ 50,00/dia.

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No dia seguinte “voltamos” ao Brasil (20 km) para acessarmos bancos, abastecermos e telefonarmos.  Após visitas à algumas lojas em Rio Branco-UY, seguimos viagem em direção à Melo-UY. Calor, muitíssimo calor, com o termômetro do painel marcando 46ºC. Acho que nunca passamos por calor tão extremo.

Ao chegarmos em Melo, estacionamos e fomos tomar um merecido sorvete (Conaprole), mais por usufruir do ar condicionado do mercado.

Continuamos na estrada rumo à Tacuarembó-UY. Tudo estava quente (paredes, piso, armários); a água do reservatório potável parecia estar quase fervendo.  E aqui fazemos um elogio ao produto e serviço da Refrináutica: a geladeira se comportou muito bem, apesar das condições adversas de calor e da estrada trepidante de Sertão Santana.

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Chegamos em Tacuarembó às 19h, e fomos direto ao camping balneário Iporá. Diferente do ano anterior, estava bem cheio de barracas. Procuramos um local distante para estacionarmos e descansarmos. Hoje rodamos 334 km e as desfavoráveis condições de exagerado calor castigaram muito.

Mais um dia de estrada: saímos de Tacuarembó as 7:30h e tomamos café a uns 50km da cidade, na entrada de uma fazenda. Nossa intenção é chegar o mais cedo possível a Paysandu-UY, mas infelizmente não contávamos com um trecho de estrada em mau estado. A seca também atinge esta região, castigando o gado e a agricultura.

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Apesar das placas e marcas de obras, não vimos máquinas ou trabalhadores. Foram quase 150 km de estrada ruim ou com capa de asfalto retirada, alguns trechos em 3ª marcha, outros reduzindo muito para entrar e sair dos buracos.

Mas às 12h chegamos em Paysandu, e fomos direto ao “Supermercado Ta-ta”, comprar comidas prontas e frutas. Almoçamos no mhome, em frente ao mercado. O calor parece que aumentou pois o abafamento prenuncia chuva.   Fomos ao centro para procurar câmbio e escolhemos o “Fagalde”, com bom atendimento e favorável cotação, o qual indicamos aos colegas.

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Abastecemos diesel no posto Ancap na saída da cidade: preço tabelado PU$ 34,40 (R$ 3,35/litro !), passamos pelo pedágio PU$ 90 (R$ 8,75); e continuamos seguindo até o Termas de Guaviyu.

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Ao longo de várias estradas do Uruguay (principais ou secundárias), por vezes encontramos pontes com placa de preferencial: “Puente Angosto”.  São pontes que comportam apenas a largura de um carro. O interessante é que SEMPRE quem vai no sentido de Montevideu tem preferência. Assim, alertamos aos colegas para esta importante norma de tráfego.  

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Como metade da população do Uruguay concentra-se na capital e arredores, o restante é surpreendentemente desabitado, pois percorre-se trechos muito longos sem sinais de ocupação.  Alertamos aos colegas para trafegar sempre com suficiente combustível. 

Ao chegar às Termas de Guaviyu, fizemos o registro de entrada, pagamos diária (PU$ 280 - R$ 27,20), estacionamos numa sombra perto da piscina coberta e fomos nos banhar. As 19h saímos da piscina e, com menos calor, procuramos local tranqüilo para estacionarmos.

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No dia seguinte fomos “premiados”: céu nublado, chuvinha leve, friozinho. Sim, quando em Gramado-RS queríamos um pouco de sol e calor, mas aqui tivemos calor e sol demais !!.

Fizemos uma faxina completa no mhome, pois há vários dias ele tem sofrido com calor, poeira e suor. Depois fomos na piscina coberta nos refrescar. Soubemos pelo rádio, noticiário local, que o diesel teve seu preço elevado porque o Governo que reduzir o consumo deste pelos automóveis, cuja maioria é diesel, e incentivar o uso da gasolina. Mas supomos que deveriam taxar os carros pequenos e não penalizar os caminhões e ônibus. 

Para almoço, fiz um molho com frango Vapza e um macarrão. Descansamos, lemos, escrevemos, caminhamos, fomos à piscina.

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No outro dia, amanheceu mais friozinho. Após o café lavei umas peças de roupa. Como havia sobrado molho de frango pronto, resolvemos fazer deliciosos pastéis; que saboreamos com uma cerveja Patrícia. Uma agradável combinação!

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À tarde piscina e descanso novamente.  Durante a noite começaram alguns incômodos e sonoros automotivos (tunc, tunc, pa, pa, etc.). Infelizmente, estes graves ruídos foram até as 5h da madrugada, mesmo pedindo ajuda ao “sereno” (vigia) e à polícia.

Pela manhã, saímos cedo, aproveitando o friozinho matinal para irmos até Salto-UY.  Na chegada à cidade, fomos direto no camping Posta del Dayman (para ver preços e analisar os “vizinhos”). Um brasileiro, saindo, nos informou que estava tudo imundo e com infernal  barulho noturno.  Ao questionarmos o valor (PU$ 300 - R$ 29,20/dia), desistimos, seguimos para o centro da cidade (supermercado, câmbio, passeio).

Após, fomos até a represa de Salto Grande (hidrelétrica e ponte que ligam Salto-UY e Concórdia-AR), e fizemos uma visita guiada a algumas partes da usina. 

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Surpreendentemente, a nascente do rio Uruguai é perto de São Joaquim-SC (a 1770km), coletando afluentes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Argentina, até chegar à represa de Salto Grande, conforme foto do mapa.  Quando ocorrem chuvas torrenciais nos rios de Santa Catarina, em 08 dias tal volume chega à usina.

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Como passava das 13h, almoçamos no mhome, estacionado na represa, um saboroso filé de merluza que compramos no mercado de Salto. Procuramos algum local para passar a noite em Salto, mas não conseguimos nada que inspirasse confiança ou segurança.  Optamos por seguir até as Termas de Arapey (distante 90 km ao norte).

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Fomos muito bem recebidos pelo atendente da portaria de Arapey, o qual já nos esperou com a ficha pronta (!).  Inteligentemente, acessou as informações pelo número da placa, já cadastrada. Pagamos PU$ 230 (R$  22,50/dia), um bom preço, considerando que se pode utilizar quaisquer piscinas, o camping é amplo e agora contam com mais uma novidade: há um mercado, com preços razoáveis.  Antes haviam apenas a pequena “panaderia” e o bar “Quincho”.  

Estacionamos ao lado de um suíço (Sr. Ottiger), que viaja sozinho pelo mundo em seu mhome Sprinter.   Vamos ficando por aqui, esperando por noites silenciosas e dias tranquilos. 

Até breve !!    San&Dan

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