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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Viagem setembro/outubro – 2016 (parte 1)

Olá!
Após um longo tempo em casa, com compromissos, exames de saúde e tratamentos, finalmente conseguimos sair por uns dias.
Nossa primeira parada, para testar todos os equipamentos do mhome (há meses sem uso), foi o Hostel e Camping Paudimar, em Foz do Iguaçu. Ali, com o camping quase lotado, de várias partes do mundo, muitos vieram participar da Maratona das Cataratas.
Ficamos três dias, para descansar e ajustar as pendências para as próximas jornadas. As noites frias, os dias quentes. Fizemos até macarrão (com farinha de arroz). Reencontramos amigos, conhecemos novos, neste contínuo aprendizado com as mais variadas etnias e culturas.
 
 
No quarto dia, saímos logo após o desjejum no Paudimar (incluso na diária), despedimo-nos e fomos para a “Ruta”. Adquirimos  o seguro “Carta Verde” após o trevo de acesso à Argentina, R$95,00 (trinta dias e somente válido na Argentina, para o Mercosul era R$216,00).
Na Aduana apenas conferiram a documentação, bastante gentís, questionando onde iríamos. Não olharam m.home, geladeira, nada…  Seguimos pela Ruta 12, trânsito tranquilo, rodovia elogiável, calor aumentando.
 
 
Nossa parada para almoço foi em Montecarlo, cidade colonizada por alemães. Mas, devido ao calor de 40ºC  e a “siesta”, optamos por voltar para rodovia logo após o almoço (no mhome). Em Capiovi, encontramos uma linda sombra, e paramos para um descanso, o sol parecia destinar toda sua potência…
Chegamos em San Ignácio as 15:30h, no auge do calor, sem vento que amenizasse.  Procuramos um local para pernoite e achamos o simpático hostel San Ignácio Adventure. Ficamos no estacionamento com tomada de energia, nos cederam um quarto para tomar boa ducha e, pela manhã, um “desayuno” simples, tudo por PAr 200 (R$50,00).  A piscina estava desativada para reparos e o espaço de camping para barracas não tem acesso para veículos. 
  
Quando o sol se pôs, começou a refrescar, e pela manhã, o céu nublado ajudou a manter a temperatura bem mais agradável (16ºC).  Fomos às ruínas jesuíticas, com um ticket (PAr 150), pode-se visitar quatro cidades/ruínas (San Ignácio, Loreto, Santa Ana e Santa Maria Maior).
San Ignácio foi redução jesuítica estabelecida em 1610 pelos padres Masetta e Cataldino, inicialmente em Guayrá (perto de Guaira-PR-Brasil); migraram dali e se estabeleceram em San Ignácio em 1696 (com cerca de 7.000 habitantes) que foi destruída em 1817 por ataques dos paraguaios. Ficou por muitos anos “perdida” na floresta e, por isto se explica a boa conservação das ruínas. Foi redescoberta na década de 1920. A Igreja, o setor de moradia e escola dos padres, bem como algumas moradias dos índios (eram individualizadas por família), contém trechos ou paredes originais.  Possuia canalizações subterrâneas em pedra, para água e esgoto.
 
 
 
 
A uns 20km de San Ignácio, fica a pequena Loreto (com singela placa indicativa). Esta redução jesuítica também teve origem em Guayrá, e devido aos ataques dos bandeirantes (brasileiros),  emigrou para esta zona de Loreto. Tinham aqui uma imprensa (com tinta de erva mate) e vasta biblioteca; preserva parte da Capela da Virgen de Loreto e um curioso sistema de latrinas e banhos (dos padres e visitantes).  Fomos guiados pela Srta. Elizabete, muito gentil, que explicou os vários locais e passagens da história.



 

Mais 10km, chegamos às ruinas de Santa Ana. Também fundada no Brasil, em 1633, mudou-se para margem do Rio Paraná e depois para o sítio atual em 1660. Possui alguns trechos preservados da igreja, sistema de canalização de água da chuva para uma cisterna, que regava a horta; porém o restante das construções já não existe.  O cemitério foi reutilizado por imigrantes no início do séc. XX, onde nota-se as lápides modernas e imensas…







Fizemos almoço ali mesmo, tempo fresco e nublado.  Após as 14h seguimos para Posadas.
Posadas foi algo frustrante; precisávamos fazer câmbio, além disto, pesquisamos 2 campings na cidade. Muita dificuldade em trafegar (cidade grande, motoqueiros desesperados por todos os lados –sem capacete –, rebaixos em cada esquina, que nos faziam entrar em diagonal e claro, muitas buzinadas; pessoas com demonstrada má vontade em fornecer informações…
Após cambiarmos dinheiro e comprar uns poucos suprimentos,  voltamos para o posto YPF (que vimos na entrada da cidade).  Ótimo atendimento ao usuário, conseguimos até uma tomada de energia. Abastecemos (PAr 16,99/litro – R$4,25), fizemos uma caminhada até o Makro (uns 100m). Fizemos um lanche e descansamos. 
A noite foi silenciosa e pela manhã, seguimos para a pequena Apóstoles; mas isto fica para a próxima postagem…
Até breve

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