(Obs.: clique nas imagens para aumentá-las)
Olá!
Antes de iniciarmos esta, o mapa do percurso anterior (Colmar até Rocamadour - 964km)
Saímos da fantástica Rocamadour e seguimos por linda rodovia estreita e bastante sinuosa, até a autoestrada. Nosso destino é Toulouse, pois, pelas pesquisas, possui vários pontos interessantes para serem visitados. Lá, fomos direto para o Camping Le Rupé.
Cansados, não conseguimos dormir, pois pessoas que alugaram algumas cabanas do camping (a um metro do motorhome) ficaram até as 4h da madrugada conversando alto, gargalhando,… Não podíamos sair, pois o portão só abre às 8h da manhã.
Incomodados e sem outra opção estratégica, deixamos Toulouse para outra vez. A passagem por Tarbes foi complicada, pois todas as travessias são por baixo da linha férrea e, sem altura suficiente para o motorhome. Depois de muito ziguezaguear, conseguimos uma passagem com 3,2m, quase roçando a antena multidirecional e fixa!.
Pouco depois, na pequena cidade de Ibos, uma imensa igreja chamou a atenção: a Colegialle de Ibos. A igreja data do séc. XIV, com dimensões extraordinárias. Bastante preservada, pois é aberta somente em ocasiões especiais e com visitas guiadas. Conseguimos entrar porque estavam descarregando um piano (!), para um concerto à noite.
Após o almoço, muito calor, chegarmos em Salies de Bearn, no ótimo parking da cidade. Estacionados, fomos passear no centro. A cidade, onde estivemos em 2014, continua com seus encantos, mas pode-se observar uma decadência (sujeira, lixo, pessoas fumando e bebendo em pontos turísticos), as fotos ficam um pouco difíceis.
Após ótima noite silenciosa, acordamos com lindo dia de sol. Continuamos pela estrada que leva até a fronteira com a Espanha, passando por Saint Jean Pied de Port (França), principal ponto de partida do Caminho de Santiago. Curvas e visuais belíssimos pela rodovia, chegamos ao ponto alto em Ibañeta, onde paramos para almoçar a bordo.
Mais tarde chegávamos em Pamplona (Espanha), onde há parking gratuito em Berriozar (5km do centro). Vários motorhomes passaram a noite ali. Detalhe: estamos no país basco, onde o idioma local é incompreensível para nós, embora o oficial seja o espanhol.
Novo dia e fomos passear (de bus) em Pamplona. O centro histórico é pequeno, pode-se fazer tudo a pé. Mas possui muito para ser visto, ou seja, é preciso escolher bem onde ir. Nossa primeira visita foi à Catedral Sta. Maria la Real (séc. XIV-XV), seu interior é gótico, enquanto a fachada é neoclássica.
Todos os altares são belíssimos, trabalhos em madeira e mármore. No centro da nave estão os túmulos de Carlos III (o Nobre) e sua esposa Leonor, soberbas esculturas. O altar central possui lindo cadeiral e a bela imagem de Santa Maria, revestida de prata, completam a imensa obra.
Retornamos para a Oficina de Turismo, ao lado do lindo Ayuntamiento (prefeitura), com vários elementos festivos em seu topo. Ao lado fica a Igreja San Saturnino (ou San Cernin), séc.XIII, gótica, austera, fortificada, teve importante função defensiva para os habitantes. Sob o piso de madeira, estão 235 sepulturas e, caminhar ali faz um rangido. Na lateral, uma imensa e linda capela barroca à Virgen del Camino (imagem encontrada em 1487).
Fomos na Plaza del Castillo (antigamente havia um castelo ali), depois na Igreja San Nicolas (séc XII), possui vestígios das transições medieval e gótica e um órgão datado de 1769, considerado o melhor da cidade. Um colégio atual ocupa o antigo Palácio Ezpeleta.
Continuamos nosso passeio pela Ciudadela (imensa fortificação amuralhada de 1571), em forma de pentágono com baluartes nos ângulos, com cerca de 500m de diâmetro. Possui algumas edificações preservadas, utilizadas para eventos e, desde o topo dos cantos do pentágono, se pode ter lindas vistas do restante da Ciudadela e de Pamplona.
Caminhamos mais algumas quadras e fomos na Igreja San Lorenzo, sua nave é modesta, mas a capela lateral dedicada a San Fermin é exuberante.
Dali, tomamos o ônibus para retornar a Berriozar, onde estava o motorhome. Aproveitamos o horário de pouco movimento nas estradas (“siesta” dos espanhóis), seguimos viagem e almoçamos (tardiamente) na estrada.
Fomos para Agurain, pequena cidade próxima. Havia indicação de parking nas imediações da sua muralha.
O parking realmente é bom, mas a cidade parece fantasma, com aparência de decadente (o supermercado fechou, comércios faliram, muita pixação e vandalismo). Caminhamos um pouco pelas ruas e decidimos por passar a noite em Vitoria Gasteiz, onde sabemos de bom e seguro parking, utilizado em viagem anterior.
Até a próxima!
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